Descolonizando o
Brasil

Cagüü̃cü Tikuna (Lucas Quirino)

Idioma Tikuna

Kaly Tariano (Agostinho Brazão Barbosa)

Idioma Tukano

Kuhupi Waura

Idioma Wauja

Ñorõ Tuyuka (Reginaldo Ramos)

Idioma Tuyuka

Omawalieni Baniwa (Eliane C. Guilherme)

Idioma Baniwa

Omawalieni Baniwa (Eliane C. Guilherme)

Idioma Kuripako

Potira Kambeba (Rosangela B. Braga)

Idioma Kambeba

Rayana Atikum (Rayana S. Freire)

Idioma Cariri

Sunia Yebámahsã (Jonas Prado Barbosa)

Idioma Yebámahsã

“Descolonizando o Brasil” (For english - http://www.mariatherezaalves.org/works/decolonizing-brazil-descolonizando-o-brasil ) é um projeto e um website-obra de Maria Thereza Alves em colaboração com estudantes indígenas da UFSCar - Campus Sorocaba: Aldine Tukano (Aldine Daiana Barreto), Cagüü̃cü Tikuna (Lucas Quirino), Kaly Tariano (Agostinho Brazão Barbosa), Kuhupi Waura, Ñorõ Tuyuka (Reginaldo Ramos), Omawalieni Baniwa (Eliane C. Guilherme), Potira Kambeba (Rosangela B. Braga), Rayana Atikum (Rayana S. Freire), Sileia Tukano (Sileia Massa Alves) e Sunia Yebámahsã (Jonas Prado Barbosa). O trabalho foi realizado em 2018 a convite dos estudantes e do Sesc Sorocaba.

O projeto é resultado do desdobramento de uma série de workshops que aconteceu de julho a setembro de 2018 no campus da UFSCar, na FLONA (Floresta Nacional de Ipanema), na Aldeia Guyra Pepo e no Sesc Sorocaba. Esses encontros deram origem a ações performáticas, um e-book, sete revistas de idiomas, vídeos e peças teatrais, que estão reunidos em um website e nesta exposição no Sesc.

Durante o workshop na FLONA, os estudantes tiveram contato com a história do local, que abrigou a primeira siderúrgica do Brasil, no início do século XIX, e cuja existência resultou na dizimação da floresta para produção - com uso de mão de obra escravizada tupiniquim e negra - do combustível que foi utilizado na industrialização de Sorocaba.

Como resposta à problematização da história indígena, os estudantes realizaram ações performáticas para “retomar” um antigo caminho indígena que corta a área e que, como resultado das práticas coloniais contemporâneas, tem o nome de um “homem branco”. Estas ações somaram forças a um movimento local para renomear o caminho indígena como “Trilha Tupiniquim”.

Após workshop realizado na UFSCar - Campus Sorocaba, os estudantes tiveram a ideia de escrever sobre personagens que para eles representam intelectuais indígenas contemporâneos e sobre suas próprias experiências. O resultado é um e-book que está disponível no website.

No mesmo sentido, motivados pela falta de cursos oferecidos nos idiomas indígenas na UFSCar, os estudantes produziram publicações em suas línguas maternas - Ticuna, Baniwa, Tuyuka, Kambeba, Tukano, Wauja e Yebámahsã - que também estão no website.

Durante o processo de construção de “Descolonizando o Brasil”, chegaram notícias de que a comunidade Guarani Mbya, da Aldeia Guyra Pepo, em Tapiraí, passava por dificuldades. Os estudantes decidiram que essa história também faria parte do projeto e do website.

Por fim, peças de teatros, vídeos, escritos, dirigidos e documentados pelos próprios estudantes, foram realizados para retratar sua vida cotidiana na universidade e na sociedade.

Todas estas ações se depararam com as complexidades de negociar espaços que não enfrentam seu passado colonial e, por essa razão, estão profundamente enredados em práticas coloniais contemporâneas rotineiramente manifestadas, como no uso diário do equívoco depreciativo de “índios”, ao invés de povos originários ou indígenas.

Dentro de sua prática artística, Maria Thereza Alves oferece espaço para reflexão e ação, e para falar e atuar sobre a história colonial e suas contemporaneidades. Durante o processo de criação das obras, os estudantes da UFSCar elaboraram suas histórias, vozes e ideias sobre quem são e como querem ser ouvidos em seus próprios termos. Eles desenvolveram suas próprias expressões para (re) existirem às forças coloniais cotidianas que afetam negativamente as realidades indígenas.

Por meio de interações multicamadas entre as práticas artísticas e os movimentos descoloniais, testou-se e elaborou-se um novo terreno, no qual os estudantes desenvolveram sua própria - e também a nossa - capacidade de criar ideias. Esperamos que este trabalho contribua para o início de um discurso verdadeiramente descolonizador no Brasil, para que possamos assim imaginar outro futuro – juntos.

Grupo Descolonizando o Brasil

Ficha Técnica

SESC - Serviço Social do Comércio

Administração Regional no Estado de São Paulo

Presidente do Conselho Regional

Abram Szajman

Diretor do Departamento Regional

Danilo Santos de Miranda

Superintendentes

Técnico Social

Joel Naimayer Padula

Comunicação Social

Ivan Giannini

Administração

Luiz Deoclécio Massaro Galina

Assessoria Técnica e de Planejamento

Sérgio José Battistelli

Gerentes

Artes Visuais e Tecnologia

Juliana Braga de Mattos

Adjunta

Nilva Luz

Assistentes

Carolina Barmell

Sesc Sorocaba

Gerente

Cláudia de Figueiredo

Adjunta

Ligia Moreli

Programação

Kátia Pensa Barelli (coordenação), Sabrina Tenguan (supervisão), Ana Carolina Massagardi, Ana Maria Rodolpho Tavares Alves

Infraestrutura

Rodrigo Sério (coordenação) e Cristian Saldanha (supervisão)

Comunicação

Fábio Saraiva Teles (coordenação), Indiara F. Cunha Duarte (supervisão)

Serviços

Laura Claire Marvin

Administrativo

Genival Nantes dos Santos

Alimentação

Karen Porcelli

Descolonizando o Brasil

Um Projeto e Website de Maria Thereza Alves

em colaboração com

  • Aldine Tukano (Aldine Daiana Barreto)
  • Cagüü̃cü Tikuna (Lucas Quirino)
  • Kaly Tariano (Agostinho Brazão Barbosa)
  • Kuhupi Waura
  • Ñorõ Tuyuka (Reginaldo Ramos)
  • Omawalieni Baniwa (Eliane C. Guilherme)
  • Potira Kambeba (Rosangela B. Braga)
  • Rayana Atikum (Rayana S. Freire)
  • Sileia Tukano (Sileia Massa Alves)
  • Sunia Yebámahsã (Jonas Prado Barbosa)

Coordenação de Grupo e Projeto

Potira Kambeba (Rosangela B. Braga) e Wilma Lukatsch

Produção Executiva e Edição de Textos

Alita Mariah e Samantha Alves

Projeto Cenográfico

Luciana Valsechi

Revisão

Juliana Simonetti

Edição de Vídeos

Bruno Lotelli

Assistentes de Produção

André Pinto, Gustavo Morais Lopes e Márcio Marques

Apoio

FLONA (Floresta Nacional de Ipanema) - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

Parceria

Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba

Agradecimentos especiais

Busanã Piratapuia (Alberto Gonçalves Cruz), João Pedro Martins, Marcelo Oliveira Gomes, Filho, Melina Izar Marson e Rafael Gonçalves Dorival.

Website: www.descolonizandobrasil.com.br

Copyright: Maria Thereza Alves

Conceito e Design: Maria Thereza Alves e Wilma Lukatsch

Design gráfico e Realização: Eliete Della Violla

Programação: Juliana Negreiros

O plano de fundo do Website está baseado na obra de arte de Maria Thereza Alves “A Possible Reversal of Missed Opportunities / Uma Possível Reversão de Oportunidades Perdidas” (realizada para a 32ª Bienal de São Paulo, 2016; o fundo do poster é uma adaptação de uma joia de Bev Koski).

Contato e Marca

Copyright:

Maria Thereza Alves

Conceito e Design:

Maria Thereza Alves e Wilma Lukatsch

Design gráfico e Realização:

Eliete Della Violla

Programação:

Juliana Negreiros

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